Eu sou legal, mas não pareço!?
“Você é legal, Thami, mas não parecia ser”. Quantas vezes não já ouvi isso? Inúmeras. Ai, inúmeras. Não sei o que é. Por que de cara muita gente não gosta de mim? Sobretudo as mulheres. Meus melhores amigos sempre foram do sexo oposto. Poucas são as moçoilas que se atreveram a se aproximar um pouco mais desta que vos escreve. Já fiquei várias vezes com meus botões a imaginar qual o motivo disso acontecer. Perguntei para vários indivíduos e as repostas são semelhantes: “Pareceu ser ‘paty’”, “Pensei que fosse metida”, “Sei lá, tu aparenta ser fresca”, “Tu tem cara que é ‘cu doce’”, “É que achei que você fosse do tipo escandalosa” e afins.
De tanto ouvir, comecei a analisar alguns posicionamentos meus. Estes dias tenho pensado muito a respeito, já que ultimamente tenho sabido além do normal de um comentário ou outro que fazem sobre esta que vos escreve.
As benditas palavras, que juntando umas às outras formam um conjunto de baixeza, na grande e esmagadora maioria das vezes são proferidas por bocas donas de mentes que simplesmente não me conhecem o suficiente para falar qualquer coisa que se refira a esta que vos escreve.
Não vejo tais coisas como simples maldade alheia, como alguns íntimos meus acham quando conto-os as estórias. Tenho a impressão que as pessoas pararam de querer conhecer as outras e fixaram uma idéia ligada somente a aparência, estereótipo.
Esta que vos escreve sorri alto mesmo, fala muito, gosta de ir ao shopping, não é fácil e escolhe tudo a dedo, mas isso a faz escandalosa, “paty”, “cu doce”, fresca ou metida? Não. Ela não faz só isso. Não faz isso todo o tempo.
Esta que vos escreve alerta: Na maioria das vezes é mais observadora do que uma tagarela incontrolável. As más línguas dizem que é fria e calculista, até. Vai pouco ao shopping e quando vai, geralmente é só para conversar e comer em um canto ou ir ao cinema. E outros exemplos mais.
Outro dia mesmo passei pela mesma situação. Um cidadão do jornal em que trabalho disse: “Eu não ia me aproximar de ti porque pensei que tu fosse uma ‘paty’ fresca. Só te conheci de verdade aquele dia em que nos encontramos no carnaval. Hoje em dia eu gosto de ti. Tu é minha amiga, pô. Considero pra porra tu e teu namorado. Vamos sair na sexta?”. Claro que até hoje ele me chama de ‘paty’ e fresca, mas esta que vos escreve releva quase sempre!?
Como uma velha amiga dizia: “Thami, você é SV” (Socialmente Viável). E assim vamos seguindo. Uns sem me conhecer e falando bizarrices, outros me conhecendo e fazendo o mesmo – afinal, existem os seres humanos que simplesmente não gostam de mim “de jeito maneira”, como diria vovó - e outros conhecendo e mudando totalmente de opinião. Em todo o caso, esta que vos escreve aceita críticas, sugestões e, pasmem, até aproximações.
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Thamirys D'Eça
12 comentários:
Daqui a alguns dias fará 3 anos que conheço esta que nos escreveu. Confesso que - e nem sei se algum dia nesses 1095 dias disse a ela isso - a primeira coisa que pensei ao vê-la foi "Essa menina deve ser metida".
Para minha sorte não dei importância a essa primeira impressão e me aproximei dela.
Hoje penso nela todas as manhãs quando acordo e todas as noites antes de dormir. Se pudesse, passaria o dia inteiro ao seu lado, mas sei que precisamos muito mais que um do outro, apesar da enorme amizade e intimidade.
Toda essa situação que ela descreveu me deixa ao mesmo tempo triste - pois sei o quão injustiçada ela é por essa resistência das pessoas em conhecê-la - e feliz - pois assim sei que ela é um pouquinho mais só minha.
Se isso é amor. Garanto que sim, afinal quem disse que amizade também não o é? E se querem saber, recomendo doses cavalares de Thamirys em suas vidas todos os dias.
Não te importes tanto com o que pensam de te... sejas sensata e fiel aos teus pensamentos, apenas isso...o resto, é resto...
Jock, você é uma pessoa linda. Puxa, que comentário! Acho que foi a coisa mais linda que você já me disse. Eu te amo tanto. Eu sei que tudo pode desmoronar na vida, mas eu sei que você estará lá para eu lamentar, chorar e, em seguida, me ajudar a reconstruir tudinho. Eu preciso de você sempre, todo dia.
Ana, eu não me importo, mas me interessa saber de onde vem aquilo tudo. Acho que sinto essa necessidade estranha de saber as motivações das coisas. Não tenho a intenção que ninguém mude sua opinião sobre mim, só quero que tenham propriedade - me conhecendo - para falar tudo que falam. Não quero que falem pelas costas. Eu até gosto de críticas. Gosto que as façam para mim. Para quê ficar de comentário com a fulana do lado, falando sobre algo que faço que incomoda, e não falar para mim? Não tem lógica. Se incomoda, me fale que posso tentar melhorar, se for o caso.
As imagens na maioria das vezes não transmitem o conteúdo que temos. É mais fácil criticarmos e termos pré-conceitos sobre as pessoas do que tentar conhece-las. As vezes nos cercamos para nos proteger e na maioria nos reservamos pela aversão a algo novo, e isso nos faz perder a oportunidade de conhecermos pessoas que tem muito a contribuir com nossa caminhada.
P.s: Sou seu seguidor no twitter e pela sua foto não pareces ser paty rsrs
Até mais
@josimarmelo
Pois é. Como diz um amigo: "Eu não vou te mentir não". Também achei você metida! Hahaha. Pois é, muitas vezes julgamos e somos julgados por aquilo que parecemos ser[mesmo as vezes não querendo ser]. E mesmo sendo aquilo que desagrada uns, tem sempre quem goste da gente. Mas olha, você é gente boa viu? Rsrsrs
Josimar, eu concordo plenamente. Por isso, como já diria a Calcanhotto, "tenho por princípios nunca fechar as portas".
Davi, até tu, brutus? haha
É tudo mentira! Tu é chata bagarái, no entanto, nem pense em morrer, hein?!
haha
Mala! haha
Mª Andréia - SP
Puts, me identifiquei pq cmigo acontece a mesma coisa! As vzs fico triste por ser tão "rejeitada" pelos os outros que nem me conhecem. Mas depois passa, afinal sou eu mesma não uso mascaras, entào se for gostar de mim, vai ser do jeito que sou. Nào posso mudar p ter amizades.
Nem me sinto rejeitada. Só julgada por algo que não sou. As pessoas são tão pequenas e se privam de conhecer outras por causa de uma aparência inicial distorcida.
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