O expresso do horrror


Você está prestes a embarcar no Expresso Thamirys D’Eça. Qual o destino? O horror!


Esta frase não é minha. É uma adaptação da proferida por Sue Sylvester, a treinadora linha dura, preconceituosa e de métodos deliciosamente incomuns e para muitos até reprováveis - pedagogicamente falando - da série de TV estadunidense Glee.
O fato é que ela casa perfeitamente comigo. Conviver com esta aqui que vos escreve é um verdadeiro horror. Claro que ninguém nunca me disse isso – e se dissesse iria entrar não no expresso do horror, mas no da morte mesmo -, mas eu sei.
Sou chata, mandona, exigente, desconfiada, sincera – no sentido ruim -, um pouco egoísta, falante, risonha – no sentido ruim -, um tanto desorganizada, precavida – no sentido ruim –, curiosa – no sentido péssimo - e eu penso demais, o que me leva a até fantasiar coisas e criar situações.
Se vocês pensam que esses são meus atributos mais censuráveis, se enganam profundamente. Digo-lhes sem nenhum pudor. Eu sou má. Eu sou cruel. Eu sou irônica. Eu sou sarcástica. Eu sou atroz. Eu sou adepta do escárnio. Eu tenho humor negro.
Para vocês verem, uma pessoa da qual gosto muito já chegou e disse na minha cara:

- Thamirys, você é cruel.

Em outra ocasião:

- Thamirys, o que você quer fazer é muita maldade.

E por aí vai. Apesar disso tudo, tem gente que consegue conviver comigo. É nessas horas que eu vejo que o amor é uma coisa muito estranha. Muito, muito estranha.

Sabe o que acho disse tudo? Veja a figura ao abaixo. É assim que a Sue vê as coisas. É assim que a Thamirys vê as coisas.



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Thamirys D'Eça

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